Autor/aCecilia Cardoso

Cecilia Cardoso de Almeida é natural de Porto Alegre.RS .Escreve Crônicas, Contos e Poesias desde criança. Mestre em História com Pro-Gaduacao em Patrimônio como Identidade Cultural. Membro Efetivo de " Poetas Del Mundo " e da Sociedade Partenon Literário.Membro do Instituto Cultural Português. Participou de Coletâneas da Casa do Poeta Rio-Grandense , Autores Lusobrasileiro e de todas as edições da Coletânea Escritos. Premiada com Troféu e Medalhas em Concurso pela FECI/CAPOLAT e no concurso Expresso das Letras.Membro da Academia de Belas Artes do Rii Grande do Sul. Premiada nas categorias Cronicas, Contos e Poesias como Destaque Literário pela Alpas 21. Acadêmica Imortal da Academia Internacional de Artes Letras e Ciências de Cruz Alta RS A Palavra do Século 21; e da Academia de Letras do Brasil Seccional do RGSul e da Academia Luso-Brasileira de Letras do Rio Grande do Sul; Membro da Academia de Letras e Artes de Porto Alegre. Participa de Antologias do Partenon Literário, Instituto Cultural Português,e Agenda Universal Poetas Del Mundo. Premiada nas categorias Cronicas, Contos e Poesia como Destaque da Alpas 21. Troféu Andrea Gutsmann Gomes concedido pela Câmara Literária de Pomerode por trabalhos apresentados. Comenda Cicero Pedro pela Camar Literária de Pomerode, pela qualidade de trabalhos na literatura. Comenda Personalidade Internacional outorgada pela Alpas 21. pela atuação no Universo Internacional. Comenda Pablo Neruda ( Chile/Santiago) pela Literarte (Academia de Belas Artes do RS). Comenda Nelson Rodrigues pela Academia de Belas Artes do Rs. A escritora Cecilia Almeida busca colocar em suas Obras Literárias os sentimentos simples do coração, vividos no dia-a-dia das pessoas, tais como o amor, a saudade, os anseios, os desejos, a alegria e a sensualidade.

A passsageira

A

Cecilia Cardoso

O trem do tempo para na estação
e dele, desce uma passageira
com expressão feliz na face bonita.
Da multidão ouve-se uma pergunta:
- Então, fez boa viagem?
- Sim! Trago flores na bagagem,
folhas verdes, árvores floridas,
cantigas de pássaros,
o bater de asas de um beija-flor.
Trago a beleza das rosas em botão,
a pureza dos lírios,
o colorido das violetas,
e dos cravos vermelhos o amor,
do jasmim, a delicadeza.
Trago a brisa, o perfume de um jardim,
a festa da natureza.
Sou a primavera!
E como um sonho de criança,
Trago comigo a esperança.

O trem do tempo apita,
avisa que segue a viagem.
Na estação um passageiro sobe meio curvado,
com o andar envelhecido
e o semblante cansado,
carregando outro tipo de bagagem:
Leva um ar gelado,
o frio do dia, o branco da neve,
O som da ventania.
De dentro do trem ele acena um adeus
Ou talvez um “até breve!”.
É o inverno que se despede!

Num caminhar saltitante,
cercada de pássaros,
gorjeio nos ninhos,
perfumes e cores
a primavera segue seu caminho
por entre folhas verdes,
coloridos e flores!

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