Silvia C.S.P. Martinson
Embalo e canto...
Canto e embalo!...
E cantando me encanto
com estórias de fadas,
sílfides; duendes e gnomos,
que se perdem nas estradas
da imaginação... A criança,
que trago em mim,
a que sou inda assim...
Cabeceia e quase adormece!...
E no acalanto
deste meu canto,
vou embalando;
ninando; o infante,
que não sou eu,
a que seguro e abraço.
As sílfides, a fada,
as bruxas, os gnomos,
esvaem-se no sono
e... Perdem-se no nada!