Pedro Rivera Jaro
Traducido al portugués por Silvia C.S.P. Martinson
És a paz na tua beleza
És um farol na minha tempestade
Tu que acalmas as minhas loucuras
Com tua paciência tão pura
Cheiras-me a menta
Que tem a hortelã-pimenta
E a minha agitação transformas
Com a PAZ EM TEU OLHAR
Numa jangada de óleo
Porque eu comecei a notar
Agora que voltaste para mim
Zumbido o das tuas abelhas
Entrando pelos meus ouvidos
Noto o perfume que na tua presença
Todo que a meu ser envolve, e colhendo
Um cacho de uvas doces
Mordendo-as uma a uma
Insisto em comer devagar
Roendo-as, rebentando-as, desacelerando
Absorvendo a sua doçura líquida
Devidamente espremendo
As sementes separando-as com cuidado