Pedro Rivera Jaro
Traduzido ao portugués por Silvia C.S.P. Martinson
Minha amiga Alicia é Diretora Executiva de uma importante empresa multinacional do setor têxtil. Dentro de suas obrigações laborais tinha que planificar a implantação e desenvolvimento da rede comercial em outros países estrangeiros. Para isto tinha que viajar a estes países durante prazos de tempo que se prolongavam até três meses. E durante esses meses ela queria que sua mãe se encarregasse de vir cuidar do genro em suas ausências.
Seu marido, o genro da senhora, não tinha uma relação amistosa com a sogra e seu pretexto é de que não daria tanto trabalho, porque já era uma senhora bastante idosa, convenceu a esposa de que mais proveitoso seria contratar uma empregada interna para seu serviço e manutenção da casa.
Um par de semanas depois da saída de Alicia sua mãe se apresentou na casa do casal para comer. Quando a conheceu observou que era uma senhorita jovem, muito bonita e não lhe pareceu muito acertada a escolha.
Quando terminada a comida a sogra deu por terminada a visita e se foi a sua casa.
A criada recolheu os pratos, cobertas e demais utensílios de cozinha e os pôs na lavadora de louças.
No dia seguinte se pôs a coloca-los em suas estantes correspondentes e observou que faltava uma concha de prata com a qual havia servido a sopa no dia anterior.
Ao dia seguinte a buscou pela casa sem a encontrar e comunicou a falta ao dono da residência, que lhe recomendou que voltasse a procurar no outro dia, porque seguramente apareceria em qualquer lugar debaixo de algum móvel o assim.
No próximo dia a esteve buscando novamente e com o mesmo resultado.
Voltou a dizer ao dono e este pensou em perguntar a sua sogra se o havia visto. O fez e ela lhe respondeu que a havia deixado no quarto da criada debaixo do travesseiro.
E em ato seguinte perguntou a seu genro: Onde havia dormido todas estas noites a criada?